Transtornos Alimentares: Um tema para se levar muito a sério

Se você tem preocupação excessiva e medo constante de ganhar peso, e se vê sempre obeso, ou come demais até se sentir mal e depois se sente culpado, ou mesmo se você conhece alguém que está tendo comportamentos distorcidos em relação à comida, é hora de buscar ajuda profissional.

São comportamentos que indicam distúrbios mentais e emocionais, com consequências graves para a saúde física, que inclusive podem levar à óbito. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, 20% dos pacientes anoréxicos em todo o mundo morrem por causa da doença.

Como explica o psicólogo e psicanalista Roberto Vasconcelos, coordenador do grupo de transtornos alimentares da Fundação Universitária Mário Martins, os transtornos mais comuns são: “A anorexia nervosa – quando a pessoa reduz ou recusa a ingestão de comida, por ter uma imagem distorcida de si mesmo; a bulimia, que é quando a pessoa come demais, passa mal e depois busca medidas compensatórias como provocar vômitos, uso de laxantes e diuréticos ou atividades físicas extenuantes, por exemplo, se exercitando horas seguidas, e a compulsão alimentar periódica, quando a pessoa come demasiadamente, sem controle, e sente enorme culpa e sofrimento por seu próprio comportamento”.

Todos esses distúrbios não surgem de uma hora para outra. A pressão social por padrões estéticos, sentimentos arraigados ligados a perdas, pensamentos destrutivos e não aceitação das próprias fragilidades podem ser detonadores dessas patologias, de fundo psíquico e emocional. “No entanto, estudos indicam que o núcleo desses transtornos está em falhas na relação primária com a mãe, daí a necessidade de envolvimento dos familiares em todo o tratamento”, assegura o Dr. Roberto.

É possível superar? “Sim, com tratamento multidisciplinar adequado, com psicoterapia, medicina clínica, reeducação comportamental alimentar e  comprometimento do paciente e da família”, observa o coordenador da área na FUMM.  O grupo de transtornos alimentares é formado por profissionais de psiquiatria, a Dra. Karen Anicet; a psicóloga Bibiana da Costa, a Dra. Magda Reis em medicina clínica e nutrição comportamental com a nutricionista Jeanne Gamboa.

 

A partir dessa rede de atendimento com visão sistêmica e integrada, atinge índices expressivos de resolutividade.  “Em média, com um ano de tratamento conseguimos recuperar a qualidade de vida dos pacientes, devolvendo sua capacidade de lidar com os alimentos de forma mais saudável”, asseguram os profissionais.

 

Conheça o Grupo de Transtornos Alimentares da FUMM

Sabia que o ambulatório de transtornos alimentares da Fundação Universitária Mário Martins é um dos pioneiros no Brasil?

Quando iniciou, há 34 anos, apenas três centros especializados no atendimento desses transtornos existiam no país: a FUMM, o da USP, em São Paulo e uma clínica no Rio de Janeiro.

Hoje, mantém a característica de atendimento multidisciplinar que sempre o diferenciou. Atuando com a metodologia de psicoeducação, focada prioritariamente nos sintomas, envolvendo família e pacientes no mesmo objetivo, o grupo de transtornos alimentares da FUMM recebe, orienta e propõe tratamentos para as patologias mais comuns em transtornos alimentares – anorexia, bulimia e compulsão alimentar periódica. Trabalha também em casos de obesidade, como apoio terapêutico, e nutrição clínica.

Quer saber mais sobre o tema?

Nos dias 14 e 15 de janeiro, o grupo de transtornos alimentares da FUMM vai ministrar um curso – presencial ou online – de duas horas a cada dia, abordando “Atualização no Atendimento em Transtornos do Comportamento Alimentar”. Focado em profissionais da área da saúde, familiares e cuidadores, o curso tem o aval da qualidade técnica de ensino da Fundação, sendo uma oportunidade valiosa para saber mais sobre esse tema tão presente na atualidade.

Mais informações e inscrições: ensino@mariomartins.org.br

Whats: (51) 98599-8253

  • Acompanhe novidades sobre o tema nas redes sociais da FUMM

 

Veja também